segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Tudo que é sólido desmancha...

Esculturas / "assemblages" ou "Junk sculptures" (escultura de lixo) que ocupam o canteiro central 
da Av. Barão de Studart, em frente ao Palácio da Abolição.

O princípio que orienta a feitura de assemblages é a "estética da acumulação": todo e qualquer tipo de material pode ser incorporado à obra de arte (wikipedia). Pela própria característica do material e sua total desproteção…forçosamente há deterioração. O retorno.

A precariedade do local de exposição é notória. Aqui percebe-se que plantas foram cortadas para dar lugar às esculturas. Não houve o cuidado em recolher a poda.

Disseram-me que o autor dessas obras é um dos jardineiros do Palácio da Abolição. Acredito que em algum momento a Prefeitura (ou a Secretaria de Cultura do Estado) dê apoio ao artista e cuide da manutençao, assim como da adequada maneira de expor as esculturas desse artista espontâneo. Não sei se o canteiro central das vias da cidade deva ser ocupado por outras coisas que  não sejam plantas. 

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