quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Comédia Desumana - Animais Noturnos 

Ontem assisti o filme de Tom Ford, dublê de estilista e diretor de cinema. Seu segundo filme. Vi o primeiro “Direito ao amor”, lembro que me impactou pelo desempenho dos protagonistas; Julianne Moore e Colin Firth. O “Animais noturnos”, na realidade é um só. A atriz principal, Amy Adams, sofre de insônia crônica, apenas explicada por uma vida meio frustrada (quis ser artista plástica?) e uma insatisfação indeterminada. Susan (Amy Adams) é dona de uma galeria de arte contemporânea. Seus pais, republicanos e conservadores, deserdaram o único filho por ele ser gay. Tal personagem, que não aparece, era apaixonado pelo melhor amigo hetero, Jack Gyllenhaal (o moreno do “Broke Back mountain”). Susan também era apaixonada pelo personagem de Jack Gyllenhaal, Edward, e casam-se. Ele queria ser escritor, e ela estudava História da Arte. Tudo certo? Não! A mãe dela, “bourgeoise” em úlltimo gráu, condena tal casamento com o argumento: “Ele é um romântico, e voce se tornará no que eu sou; toda filha se transmuta na mãe que tem”. Profecia que se cumpre. Ela, Susan, cansa do romantismo, repete a frase da mãe chamando-o de fraco. Despreza suas investidas literárias e o larga no meio da rua. Em seguida faz um aborto do filho que esperava dele. Ele flagra esse incidente e desaparece por 
20 anos. Susan, arranja um um novo marido (o ator parece modelo de anuncio de perfume, vacilo do Tom Ford) rico e abre a sua galeria. A abertura do filme mostra um vernissage da Galeria; são mulheres nuas extremamente obesas (denúncia sobre a obesidade americana?) que dançam com adereços típicos da cultura ianque. Nas cenas seguintes 
, Susan confirma a traição do marido bonitão, no momento em que o ex-marido, Edward (Jack Gyllenhaal) lhe envia seu primeiro romance ainda em pré edição. O livro é dedicado à ela. No bilhete que vem anexado ao livro, Edward diz que ela foi a inspiração. É uma autobiografia fictícia plena de violência. O filme passa a mostrar a ficção do livro entrelaçando-a com cenas da vida real. Nota-se a a inspiração nos diretores Tarantino e irmãos Cohen. Susan cai na real e se diz “devastada” pela qualidade do livro. Seu amor pelo ex-marido ressurge e ela deseja reve-lo. Marcam um encontro para um jantar…

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Tudo que é sólido desmancha...

Esculturas / "assemblages" ou "Junk sculptures" (escultura de lixo) que ocupam o canteiro central 
da Av. Barão de Studart, em frente ao Palácio da Abolição.

O princípio que orienta a feitura de assemblages é a "estética da acumulação": todo e qualquer tipo de material pode ser incorporado à obra de arte (wikipedia). Pela própria característica do material e sua total desproteção…forçosamente há deterioração. O retorno.

A precariedade do local de exposição é notória. Aqui percebe-se que plantas foram cortadas para dar lugar às esculturas. Não houve o cuidado em recolher a poda.

Disseram-me que o autor dessas obras é um dos jardineiros do Palácio da Abolição. Acredito que em algum momento a Prefeitura (ou a Secretaria de Cultura do Estado) dê apoio ao artista e cuide da manutençao, assim como da adequada maneira de expor as esculturas desse artista espontâneo. Não sei se o canteiro central das vias da cidade deva ser ocupado por outras coisas que  não sejam plantas. 

domingo, 5 de fevereiro de 2017

O tratado do vão combate (no Abolição)

 O piso do entorno e sob o Mausoleu Castelo Branco faz uso de "dormentes" de madeira, diretamente apoiados no solo.
 Logico que não é o piso indicado. Não oferece segurança a quem caminha sobre ele e é constantemente atacado por cupins.
 A manutenção é dispendiosa e a substituição das peças fere a ecologia.
 Por que não mudar esse piso? Troca-lo por lajotas de pedra Cariri?
O revestimento do fosso que circunda o Palácio da Abolição foi substituido por cerâmica esmaltada. Era de pedra com recorte irregular geométrico em pedra granítica na cor cinza.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Assisti "La la Land - Cantando estaçoes"...

Musicais

Assisti o filme "La la Land - Cantando estações".
Sempre gostei de musicais. 
A lista dos que vi é grande.  
Os mais marcantes foram (sem ordem cronológica): 
  1. Amor sublime amor, 
  2. Porgy and Bess, 
  3. Dançando na chuva, 
  4. Gigi, 
  5. My fair lady, 
  6. Orfeu do Carnaval, 
  7. A noviça rebelde, 
  8. Moulin Rouge, 
  9. Nine, 
  10. Um americano em Paris, 
  11. Cabaret, 
  12. Embalos de sàbado à noite, 
  13. Os miseráveis, 
  14. Sete noivas e sete irmãos,
  15. O rei e eu,
  16. Ao sul do Pacífico,
  17. Quanto mais quente melhor,
  18. Can-can,
  19. Em busca de um sonho
  20. Mary Poppins,
  21. Camelot,
  22. Funny Girl,
  23. Hello Dolly
  24. Um violinista no telhado,
  25. O mágico de Oz,
  26. Tommy,
  27. New York, New York,
  28. All that jazz,
  29. Yentl,
  30. Ritmo louco,
  31. Em busca da fama,
  32. Rítmo quente,
  33. Evita,
  34. Chicago, 
E talvez outros que não lembro..."La la Land- ..." me decepcionou um pouco. Achei o roteiro sem  rítmo e com alguns furos.
Não vi necessidade em dividir o filme em estações. Não entendi o desprestígio que o protagonista (Ryan Gosgling que não ri nunca, não se vê seus dentes jamais) sente em relação ao samba. Emma Stone, a protagonista, está muito bem no papel de aspirante a atriz. No mais; a poltrona começou a incomodar exatamente na hora em que o filme terminou, sem "happy end. A trilha sonora, não fica na memória...ahhh Gershwin...vc faz falta!

Gene Kelly and Leslie Caron - Dancing Scene 05 - 

"An American In Paris"

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Depois da chuva, after the rain, après la pluie...
clique e amplie as fotos
conversa em dia
cheiro de chuva, terra e plantas
resistência

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

O TROFÉU
Seguinte: Somam mais de 100 as mortes ocasionadas pelo atual surto de febre amarela (silvestre, transmitida por um ciclo macacos e mosquitos na área rural, não há registro da versão urbana desde 1942 no Brasil). Dentro dos preparativos para uma próxima viagem por mim programada, inclui a vacinação contra a febre amarela.  Prevenção. Vai que me exigem esse item no decorrer da viagem. 

Via -crucis 
1ª Estação: Fui à uma Clinica de Vacinação particular; não tinha.
2ª Estação: Fui ao Centro de Saúde Meireles- perto do Clube Náutico (16 de jan. de 2017). Cheguei lá às 11:30h. Um segurança disse que eu seria o último da fila. Uma mocinha da fila me avisou: "A enfermeira falou que não atende mais ninguém além dos que ela já viu, horário de almoço." Fui embora.
3ªEstação: Voltei à tarde ao Centro de Saúde Meireles. Fui atendido por uma jovem vestindo bata branca. Me informou que, desde que tenho mais de 60 anos, eu iria precisar de uma solicitação de um médico. Fui tratar disso.
Intervalo
Uma pequena cirurgia odontológica me obrigou a dar um tempo.
4ª Estação: À tarde (30 de jan. de 2017) a recepcionista, com um sorriso, do Centro de Saúde Meireles me informou que não havia vacina. Havia um casal com uma senhora que também procuravam por vacina. A recepcionista sugeriu que ligassem para um outro Posto de Saúde, mas preveniu que o telefone do Posto estava em pane. Procurei a Ouvidoria do lugar. A Ouvidora me informou então que além da solicitação do médico, eu precisaria exibir a passagem para o lugar que eu viajaria. Disse-me que eu ligasse pela manhã do dia 31 de jan..Entendi então que teria que me virar. Explico: para onde eu vou, não consta da lista de cidades consideradas de risco. No entanto, com certeza, eu teria que exibir a vacinação ao desembarcar. Com a preciosa ajuda de um amigo, solucionei o problema da passagem.
5ª Estação: Cedo do dia 31 de janeiro de 2017, liguei e fui informado que a vacina não havia chegado. Mas que eu deveria tentar em Posto de Saúde perto do centro de Fortaleza. Liguei para o tal Posto, e depois de uma série  de perguntas, a atendente informou que tinham 40 doses. Com rapidez comecei o meu deslocamento, no meu carro predileto, (Belina 1983/84) até o Posto. Com poucos minutos....desabou um temporal! Tudo engarrafado e perigosamente alagado. Preocupado, resolvi estacionar umas dez quadras antes do local do Posto. Fui à pé, sob um guarda-chuva. Lá chegando, a fila. Evidente que chegaram pessoas com prioridades, bate-boca, etc e tal...novos questionamentos das moças de bata branca. Tive que assinar um documento assumindo os riscos. E "pumba" a tão desejada agulhada!

O TROFÉU
clique nas fotos para ampliar

Ô papelzinho trabalhoso!!!






Place Colette - olhando para o Palais Garnier, ao fundo da Avenue de l'Opéra - Paris 2015